22/10/2023 as 21:50:22 | por Sinval Campelo |
O presidente da Câmara de Vereadores de Mafra, Sergio Severino (Serginho) disse ao SBCSul que o antigo Prédio da Prefeitura, localizado na praça Desembargador Flávio Tavares, vai ser devolvido através de projeto de lei ao Executivo.
-Será devolvido ao Município ! – foi taxativo em sua resposta, o presidente vereador Serginho.
Segundo ele, a Câmara não tem a disponibilidade de um arquiteto e engenheiro para elaboração de projetos nesse sentido, seja ele de restauração ou demolição do prédio. Serginho manifestou seu posicionamento de que é favorável a restauração do antigo paço municipal, mas alegou que a obra seria muito cara e oneraria o Legislativo, seguindo as diretrizes do laudo dos engenheiros, Luana Cechin e Valdir Antonio Ruthes Junior, apresentados à Câmara e a população mafrense na Audiência Pública que aconteceu na noite de 29 de agosto.
Na ocasião, os engenheiros foram categóricos em apontar que as paredes e telhado estão comprometidos e com risco de desabamento, se algo de imediato não for feito para, pelo menos consertar o telhado, a fim de evitar que o madeiramento do prédio seja corroído pela umidade, mais ainda do que está e o mesmo acontecendo com as paredes.
A decisão de devolver o prédio para o Executivo é da Mesa Diretora da Câmara e o prefeito Emerson Maas terá que decidir se coloca o prédio abaixo, se faz as reformas necessárias ou se mantém apenas a fachada do Paço Municipal, como uma lembrança do local onde foi a Prefeitura de Mafra desde 1937, até mesmo porque a Câmara não disponibilizaria de recursos financeiros tão altos para a reforma, cotados pra mais de R$ 8 milhões.
-Todos nós sabemos que quando se começa uma reforma da casa, a gente projeta um gasto,mas sempre aparece uma coisa e outra e a obra dobra de valor, então para nós é mais viável e econômico encontrarmos outro imóvel e construirmos a sede da Câmara, sendo que minha ideia era restaurar o patrimônio público, mas diante dos valores e pouca garantia de que as paredes do prédio ficariam seguras, conforme os engenheiros apontaram.., não seria prudente começar uma obra sem saber o quanto vai custar realmente, porque gerenciar dinheiro público requer muita responsabilidade - ressaltou o presidente Serginho.