Greve de professores da UFMT deve acabar nesta quarta-feira Uma assembleia-geral

Na assembleia, deve ser votado o indicativo para a saída unificada da greve e discutir as propostas internas dadas pela reitoria da universidade
JAD LARANJEIRA 
DA REDAÇÃO
A greve dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que completou 140 dias, deve chegar ao fim a partir desta quarta-feira (14).

A informação é da assessoria da Associação dos Docentes da UFMT. Vai ser realizada uma assembleia-geral nesta quarta-feira (14), no auditório da associação, com primeira chamada a partir das 13h30.

Um documento divulgado no último sábado (3) pelo Comando Nacional de Greve diz que, em caso de decisão favorável, a categoria deve indicar a data de saída da greve, considerando o período de 13 a 16 de outubro.

Na assembleia-geral, também deve ser votado o “indicativo para a saída unificada” da greve e discutir as propostas internas dadas pela reitoria da universidade para que retornem aos trabalhos.

Técnicos-Administrativos

Na última segunda-feira (5), os técnico-administrativos da UFMT aprovaram o encerramento do movimento nacional de paralisação, e retornaram ao trabalho na quinta-feira (8).

Iniciada no dia 28 de maio, a greve na UFMT durou 131 dias no Estado, e o encerramento com a saída unificada do movimento foi decidido após a confirmação da assinatura do termo de acordo com o Governo Federal.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFMT (Sintuf/MT), a proposta que foi aceita pela categoria prevê de 10,8% sobre os salários parcelados em dois anos, aumento de 0,1% no step a partir de 2017 e a adequação de auxílios.

A decisão, segundo sindicato, aconteceu após uma assinatura do Termo de Acordo, que ocorreu nesta terça-feira (6), em Brasília.

A proposta aceita pela categoria prevê o reajuste de 10,8% no vencimento básico, parcelados em dois anos, aumento de 0,1% no step a partir de 2017, e adequação de auxílios.

Os serviços que voltaram a funcionar após encerramento da greve foram o Restaurante Universitário (RU), biblioteca, secretarias, reitorias, atendimentos entre outros serviços realizados por técnicos.