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07/03/2016 as 20:54:48 | por Eraldo De Freitas |

Ex-missionário Brito confirma no MP que, foi ele mesmo o autor das denúncias

“Após as denúncias, disse que estava sendo ameaçado, com medo de morrer procurou o MP e confirmou ser o autor, mas às retirou"

Fotografo: Eraldo de Freitas (SBCN)
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Vereador Fábio Saad (PTC-VG), hoje em entrevista a uma TV Cuiabana

Eraldo de Freitas

O intrépido vereador Fábio Saad (PTC), foi quem trabalhou diuturnamente na juntada de todos os documentos que fortalecia a suspeita de fraude na dispensa licitatória de R$ 2.1 milhões, para aquisição de medicamentos para a Secretaria Municipal de Saúde do seu município.

A política no município de Várzea Grande (no MT) realmente virou caso de Polícia. Na semana passada a cidade foi impactada com uma enxurrada de denúncias na Câmara Municipal, contendo 17 graves denúncias deflagradas, que pesam sobre gestão da prefeita Lucimar Campos (que assumiu a gestão em menos de dez meses em substituição ao prefeito Wallace Guimarães (PMDB), mas cassado sob acusação de Caixa 2 no ano passado).

PRIMEIRA DENÚNCIA - O vereador Fábio Saad (PTC), descobriu que, estava havendo compra de remédios na atual gestão, com dispensa de licitação. No exercício do seu mandato, ele trabalhou incansavelmente e detectou que realmente houve a Dispensa Licitatória na ordem de R$ 2.1 milhões, para aquisição de medicamentos para a saúde pública no seu município.

À medida em que verificava o Aplique (Sistema de Transparência do TCE), conta Saad que, ao analisar os documentos, percebeu um carimbo grosseiro, que lhe chamou atenção lhe incenticando para ir mais a fundo, não foi muito longe para detectar novas irregularidades nos documentos. “Resolvi ir até o final. Com isso detectemos as irregularidades. Consultamos todas as empresas que encaminharam suas propostas para participar de concorrência. Logo foram declarando que não tinham participado de nenhuma proposta para venda de medicamentos, uma delas declarou nem trabalhar com os referidos medicamentos e nos encaminharam documentos comprovando suas ausências na negociação”, disse Fábio.

“Entre fazer política e precaver qualquer montande de desvios do dinheiro do nosso povo, optamos não ver perdas do dinheiro público. Procuramos ajuda junto órgãos fiscalizadores competentes, como da Polícia Federal, Ministério Público local, Ministério Público de Contas do Estado e Câmara Municipal”, explica.

Na ocasião, Fábio explicou ainda que, “tudo poderia acontecer, uma vez que, duas empresas declaram não ter disputado o certame: os documentos eram falsos”, e comprovaram isso com documentos nos encaminhados.

Segundo Fábio, até que poderia esperar cerca de uns dois meses para fazer as denúncias e aguardar acontecer algum tipo de pagamento, "mas, decidi pela imediata denúncia, para que, a municipalidade não sofresse danos em relação a perdas do erário público - prejuízos financeiro.

Crimes tipificados como este, no Brasil é comum esperar acontecer o pagamento, infelizmente, tivemos poucas notícias de que, algumas das empresas envolvidas em crime idênticos, devolvendo o dinheiro do crime praticado, mas nós trabalhamos em otra linha, pense o que quiserem, pois, a nossa cidade já se está mergulhada num crise financeira sem precedentes, que perdura por mais de quatro décadas, diante desta linha de pensamento, decidi atuar pelo crivo, evitando perdas financeiras, para isso, denunciamos em todos os órgãos fiscalizadores da sociedade.", esclarece o vereador Fábio.

A CP É DESFEITA PARA ALINHAMENTO JURÍDICO

Na sessão ordinária da quarta-feira (02/03), a Câmara Municipal se desfez da atual CP - Comissão Processante, criada para investigar a Dispensa Licitatória, referente à compra de medicamentos com documentos supostamente falsificados.

De lá até aqui muitas outras denúncias já estavam no "forno", ocasião em que, decidiram por, usar uma "modalidade jurisprudente" bastante usadas em outros poderes legislativos no Brasil, (quando um cidadão qualificado, ingressa com a denúncia junto a Mesa Diretora da Câmara Municipal) para averiguação.

As denúncias contra a gestão da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), foram protocoladas na quarta-feira (02/03) na Câmara de Vereadores, pelo cidadão suplente de vereador, Oneir Brito (PV), mais conhecido por o "Missionário Brito", que também é suplente de vereador, os documentos pediam afastamento de Lucimar por 90 dias.

AMEAÇAS

O ex-missionário, Oneir Brito e atual suplente de vereador (PV)

BRITO DENUNCIA 13 VEREADORES NO GAECO - O suplente de vereador, o "Ex-missionário Brito" procurou o GAECO - Grupo de Operações Especiais e protocolou uma denuncia contra os 13 vereadores, que votaram favoráveis ao afastamento da prefeita na semana passada.

De acordo sua reclamação no GAECO, dá conta que a sua assinatura foi falsificada, ele declarou ainda que, não havia sido ele quem protocolasse as denúncias na Câmara Municipal, contra a gestão da prefeita Lucimar Campos. Este fato disparou como uma bomba junto à população da cidade, veio à tona neste final de semana. O presidente da Câmara de Vereadores, Jânio Calistro (PMDB) e os demais vereadores, hoje pela manhã (07/03) registraram Boletins de Ocorrência contra o "Ex-missionário Brito".

Pela manhã, outras informações na Câmara Municipal da cidade dão conta anda que, o presidente da Casa vai requerer exame grafotécnico, para comprovar que a assinatura é do referido missionário.

O presidente da Câmara, Jânio Calistro disse para um meio de comunicação da cidade que, que irá encaminhar cópias das denúncias ao Gaeco, Polícia Federal, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e Ministério Público de Contas do Estado.

A montanha de denúncias que pesa sobre a gestão da prefeita Lucimar Campos, que está no cargo somente há dez meses, caso sejam verdadeiramente comprovadas, somam-se, mais de R$ 40.0 milhões, dentre elas, se destacam aditivo contratual com a empresa Locar Saneamento, fraude em licitação para compra de medicamentos, superfaturamento de preços, fraude em licitação para contratação de serviços técnicos especializados em consultoria, sobre suspeita de irregularidade na Certidão da Fazenda Pública Nacional (pagamento de preço superior ao contratado), prevaricação, uso de máquina e nepotismo dentre outros crimes tipificados.

PRESIDENTE DO PV REAGE E DESMENTE - O presidente do PV Luis Antônio reagiu às declarações e denúncias do colega pevista, disse que, “a assinatura é verdadeiramente do Missionário brito”, Contou.

“Sinceramente eu não entendi nada. Foi ele quem assinou a denúncia, inclusive, ele acompanhou e leu todo o processo, foi feito tudo dentro das normas jurídicas. Ele assinou na quarta-feira (02/03), no mesmo dia que a denúncia foi protocolada na Câmara” disse Luis Antônio - presidente do PV de Várzea Grande, além, explicou ainda que, a denúncia foi assinada no próprio escritório do suplente de vereador Charles Caetano (PR).

 

= AMEAÇA DE MORTE =

Brito pede retirada de denúncias contra vereadores e a prefeita

Nesta segunda-feira (07/03) o denunciante "Missionário Brito", procurou o Ministério Público para dar um basta em toda essa confusão. Segundo ele, diante das supostas ameaças de morte via telefonemas, ocorridas após ter protocolado as 16 denúncias junta a Mesa Diretora da Câmara Municipal, contra a gestão da prefeita Lucimar Campos, procurou o Ministério Público para retirar suas acusações falsas sobre os 13 vereadores de Várzea Grande. No embalo, decidiu também retirar as 16 denúncias protocoladas junto a Mesa Diretora da Câmara Municipal, contra a prefeita Lucimar Campos.

Tudo acabou virando um verdadeiro "novelo" de linha. Para Justificar o "aborto" das suas denúncias, o “ex-missionário Brito” alega que, após ter feito as mesmas junto a Câmara Municipal, passou a receber sérias ameaças, de estilo, "Se acha que esta terra é de ninguém?" é que, "esta mesma terra vai te comer...", temendo pelas ameaças, dá conta o seu documento que, diante disso, resolveu procurar o GAECO na tentativa, de desfazer suas denúncias procedidas junto a Câmara Municipal, acusando de que, os 13 vereadores, teriam falsificado a sua assinatura, com o argumento de que o mesmo não havia assinado nenhuma delas.

Nesta segunda-feira (07/03) não se sabe ainda o que motivou o suplente de vereador, a desmantelar toda "engenharia", voltando a trás em suas denúncias protocoladas contra os vereadores junto ao GAECO e também, desfazer das 17 denúncias que confirma ter assinado contra a prefeita Lucimar Campos. Mas tudo foi desfeito.

De acordo o documento, o "Missionário Brito" declara  ao MP que, que de fato foi ele quem assinou as denúncias protocoladas na Câmara, mas que após a leitura passou a receber as ameaças por meio de telefonemas anônimos.

Brito pediu para que o Gaeco desconsidere a sua denúncia, antes da instauração de qualquer procedimento para que não o incorra em nenhum crime de "denunciação caluniosa".

 

E AGORA, QUEM PODERÁ ME SOCORRER?

"Quem poderá desmistificar o quebra-cabeça."

Uma coisa é certa, as 17 denúncias já estão redigidas, protocoladas na Mesa Diretora da Câmara Municipal, a disposição dos 21 vereadores para análises. Agora, é bastante interessante que, todos os vereadores convoquem a presença do Ministério Público local, membros do Ministério Público de Contas do Estado, da Polícia Federal (naquilo que for da sua alçada), para discutirem e traçarem o melhor caminho jurídico a tomar, para dar continuidade nas investigações sobre cada uma das denúncias protocoladas (sem perca de tempo) com a maior trasparência possível.

O papel do vereador é fiscalizar. Se os trâmites acabaram-se, em "quebra-cabeça" ou, um verdadeiro "novelo de linha", nada melhor que aconteça uma reunião de todos os poderes competentes e fiscalizadores do povo, para desenrolar e fazer a investigação com transparência caminhar de forma correta. Não importa os interesses que levaram cada um encotrar estes documentos: o povo não suporta mais pagar o preço sozinho. Várzea Grande virou um verdadeiro circo “mexicano”; os políticos: os “atores”, o povo: os palhaços.

É preciso que a Polícia Federal, o GAECO, o Ministério Público intervenham com urgência em Várzea Grande. Quando nenhum dos vereadores investiga: são taxados de “vagabundos”, omissos, descompromissados com as causas sociais, dentre outros adjetivos pejorativo que, fere a honra e dignidade daqueles que entraram para levar a coisa pública a sério; Quando encontra um ou dois que investiga, são taxados de oportunista, perseguidores, interesseiros e outros adjetivos pejorativos que provoca o desânimo em quem leva as suas funções a sério.

O povo de Várzea Grande vem sofrendo há mais de 30 anos. A cidade está suja, abandonada, sem qualidade de vida, sem saúde pública, educação deficitária e doente, sem grandes empregadores e investidores - que gerem cadeiras de emprego!

Ainda bem que, mais de 15 mil jovens e cerca de 20 mil chefes de Famílias, levantam cedinho e atravessam a ponte do Rio Cuiabá às 6hs da manhã, utilizando ônibus que mais parecem caminhões de transporte de animais - que transportes de cidadãos, para buscar o almoço e a janta em Cuiabá, - caso contrário, estariam passando fome, enquanto “figurões” da política local, a cada ano, mais afortunados, se enriquecendo às custas do poder.

Com a palavra a Justiça local, o Ministério Público, a Polícia Federal, os desembargadores, o GAECO e o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso. 
É isso ai....


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