Os principais suspeitos por matar e jogar os corpos de um casal dentro de uma cisterna em São Sebastião (DF) contaram detalhes sobre o crime na 30ª Delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal, na manhã desta sexta-feira (21). Segundo o delegado-chefe na cidade, Érito Cunha, a suspeita é de que Maria Lúcia Batista Lopes, morta aos 49 anos, tenha sido jogada viva no buraco com 20 m de profundidade.
Fernando Alves da Silva, de 30 anos, e a companheira dele, Alessandra, foram presos por uma equipe da Polícia Militar de Luziânia (GO), no Entorno do DF, depois da morte de Maria Lúcia e do marido dela, Joaquim Alves da Silva, de 60 anos. Os suspeitos estavam na cidade goiana onde Fernando deveria começar a trabalhar como pedreiro nesta sexta-feira.
Depois de presos, os dois confessaram o crime e contaram detalhes de como tudo aconteceu. Disseram que estavam bêbados na hora dos assassinatos. Joaquim era pai de Fernando. Maria Lucia, a madrasta. Eles foram mortos porque a madrasta teria descoberto um caso extraconjugal de Alessandra com o irmão de Fernando.