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25/05/2022 as 20:54 | por Suinocultura/industrial |

Cresce no México importação de carne suína e de frango

O produto externo participou com 44% e 19% do consumo local, respectivamente

Fotografo: Suinocultura/industrial
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Foto meramente ilustrativa

Por seu preço e versatilidade, as carnes de frango e suína se posicionaram como as proteínas animais preferidas dos mexicanos. No entanto, seu consumo está crescendo mais rapidamente do que a produção nacional, razão pela qual o produto importado ganhou participação de mercado na última década e a dependência do México marca uma tendência ascendente.

No ano passado, as importações representaram 19% do consumo nacional aparente de carne de frango, 0,2 pontos percentuais a mais que em 2020 e 6,6 pontos a mais que em 2013, segundo cálculos baseados em números do Serviço de Informação Agroalimentar e Pesqueira da Agricultura e Desenvolvimento Rural.

De janeiro a dezembro de 2021, os mexicanos consumiram 4 milhões e 512 mil toneladas de carne de frango, número 2,5% superior ao de 2020. A produção nacional cresceu 2,3%, para 660 bilhões e 3 milhões de toneladas, enquanto as importações aumentaram 3,6%, para 858 mil toneladas.

Os Estados Unidos são o principal fornecedor com uma participação de mercado de 86%, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

No caso da carne suína, a cobertura das importações é consideravelmente maior. Em 2021, o produto trazido do exterior atingiu participação recorde de 43,9% do consumo aparente nacional, 4,8 pontos percentuais a mais que no ano anterior e mais de 11 pontos percentuais acima do patamar de 2013.

Naquele ano, o consumo de mexicanos cresceu 11,3% para 541 bilhões e 2 milhões de toneladas. Enquanto a produção nacional subiu apenas 2,1% para 1.687 toneladas, as importações subiram 25% para 1.115 mil toneladas.

O USDA registra que, nessa linha, a participação de mercado dos EUA nas importações mexicanas chega a 89%, enquanto a do Canadá é de 10%.

Em uma visão ampla, de 2013 a 2021, o consumo mexicano de carne de frango cresceu 4,4% ao ano em média, enquanto a produção nacional cresceu 3,4% e as importações cresceram 10,1%.

No caso da carne suína, o consumo cresceu a uma taxa média de 4,6%, enquanto a produção local cresceu a uma taxa de 3,5% e as importações a 8,6%.

Nesse mesmo período, para medir, o consumo de carne bovina cresceu apenas 0,1% ao ano, com aumento na produção local de 1,5% e queda nas importações de 3,4%.

Aumento nos preços

Esta semana entrou em vigor um decreto que determina a eliminação de tarifas na importação de alimentos agrupados em 66 frações tarifárias, entre as quais frango, suíno e bovino, com o objetivo de ampliar a oferta desses produtos e mitigar as pressões inflacionárias.

No último ano o setor de carnes no México (que inclui frango, carne bovina, suína e frios) teve um aumento médio de 35% nos preços, situação inflacionária que o setor continuará sofrendo pelo resto do ano e pode reduzir a consumo, comentou ontem Ernesto Hermosillo, presidente do Conselho Mexicano de Carnes (Comecarne).

O executivo afirmou que a eliminação temporária de tarifas implementada pelo governo federal como medida de combate à inflação só ajudará o setor a ter uma fonte adicional de abastecimento de produtos cárneos com tarifa zero e compensar, no caso do frango, a escassez vem dos Estados Unidos, Estados Unidos isso já está feito sem tarifa, mas atualmente enfrenta o problema da gripe aviária, explicou.

Ao apresentar o Compêndio Estatístico do setor de carnes no México 2021, Hermosillo destacou que o México avançou para a quinta posição como consumidor per capita de carne no mundo, com 73,2 quilos. Os mexicanos consomem uma porcentagem maior de frango (48% do consumo total); seguido por carne suína, 28% e carne bovina com 21%.

Em entrevista coletiva virtual, o presidente da Comecarne explicou que o frango tem sido um dos produtos com maior impacto em custo e oferta, derivado da menor disponibilidade devido à gripe que os frangos enfrentam nos Estados Unidos, e do aumento de o custo dos grãos alimentares após a guerra da Rússia na Ucrânia.

“Este ano os preços vão continuar subindo, acho que não chegamos ao fim. Ainda vamos sofrer um pouco este ano e é preocupante que o consumo per capita diminua”, disse o dirigente.


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