21/01/2016 as 11:32:13 | por Redação |
‘Interesse político’! Esta é a única resposta encontrada para entender o porquê dos vereadores Gladstone, Givanildo, Juarez Barreto, Lindomar e Marcio Lobo votarem contra a doação de terrenos do município de Itaporã para a construção de 258 casas populares financiadas pelo Programa ‘Minha Casa Minha Vida- Entidades’.
Dia 29 de dezembro de 2015, os cinco vereadores entristeceram a população e deixaram centenas de famílias sem a esperança de ter uma casa própria em 2016. Mesmo com o plenário lotado de gente, implorando pela aprovação do projeto de Lei de autoria do Executivo, a base aliada do ex-prefeito Marcos Pacco deixa os interesses políticos falarem mais alto e reprovam o projeto.
A Câmara de Itaporã é composta por onze vereadores e mesmo com a aprovação de seis vereadores (Adriano Martins, Andrézão, Cascatinha, Galdino, Marcelo e Valdomiro de Freitas) foi reprovado, pois, projetos dessa natureza, necessitam da aprovação da maioria qualificada, o que equivale a oito votos.
É lamentável que os representantes do povo, eleitos pela democracia, deixem de atender a população para atender seus próprios interesses. Mas infelizmente, essa é a realidade da Câmara de Itaporã. Nas sessões ordinárias, realizada semanalmente todas as terças, esses cinco vereadores que votaram contra a população, são os que usam a tribuna para criticar a administração do atual prefeito Wallas Milfont (PDT), mas não desenvolvem ações e projetos que, de fato, beneficiem o povo.
A política do ‘quanto pior melhor’ é o lema dos vereadores que não estão preocupados com o bem estar dos munícipes. Eles não querem ver o município se desenvolvendo, pois temem que isso aumente a popularidade do atual prefeito Wallas Milfont, o que consequentemente atrapalharia o plano de candidatura do ex-prefeito Marcos Pacco. E quem acaba sendo prejudicado é a população.
Mas se depender das pessoas que acompanharam pessoalmente a sessão extraordinária do dia 29 de dezembro de 2015, esses cinco vereadores não vão mais ocupar a cadeira na legislatura 2017/2020. A revolta dos cidadãos era notória. Ao ouvirem o resultado da votação, muitos exclamavam: Safados, quero ver baterem na minha porta ano que vem para pedir voto!