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10/10/2021 as 09:59 | por Agrolink |

Como a camomila gerou renda milionária

Mandirituba, no Paraná, é conhecida como a capital da erva medicinal

Fotografo: Agrolink
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Foto do fato

A camomila (Matricaria chamomilla) é uma erva pertencente à família Asteraceae e muito usada como erva medicinal, especialmente em chás para o tratamento de diversas enfermidades. É na pequena Mandiritiba, de 27 mil habitantes e distante 43 km de Curitiba, no Paraná, que a flor amarela e branca ganhou espaço com os imigrantes do leste euriopeu, transformando a cidade em capital da camomila e maior produtora do Estado. 

Segundo a Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento, foram produzidas 280 toneladas da erva em 2020, gerando um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 6,64 milhões ou 11,93% do total do município.

Com campos floridos aromáticos e uma cultura sólida, hoje o potencial da camomila no município também é turístico. Mas, no início, seu plantio era rudimentar: a cultura começou há cerca de cinco décadas de forma manual, com áreas pequenas e colheita manual. Aos poucos, os produtores receberam incentivos de uma empresa privada que se instalou na região, fomentando o cultivo e multiplicando os interessados. Com isso, a tecnologia aos poucos passou a aumentar a produtividade.

Uma das características apontadas para o sucesso da produtividade na cidade é o clima frio da região, que favorece o florescimento durante o inverno. O ciclo da camomila dura cerca de cinco meses: é plantada entre abril e maio para ser colhida entre agosto e setembro. Ela se encaixa no calendário dos agricultores locais.

“Aqui se criou essa tradição para camomila. Ela se adaptou bem por ser de inverno. É uma opção de rotação de culturas, já que no verão se planta milho e soja”, explica Marcos Antônio Dalla Costa, técnico da Secretaria de Agricultura de Mandirituba e mestre em Produção Vegetal de Camomila pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Hoje, são cerca de 40 produtores espalhados por uma área de 730 hectares de plantio. Em sua maioria, eles possuem infraestrutura e expertise para beneficiá-la. “95% deles têm uma estrutura pronta: produção da semente, plantio, colheita e estrutura de classificação, secagem e armazenamento. O ciclo completo”, ressalta o especialista.

Da colheita, são retirados dois tipos de camomila: a de primeira, com maior concentração de flores, e a mista, que inclui talos e outros pedaços da planta, comercializada pela metade do preço. Nos últimos dois anos, com a pandemia, a alta na demanda e no dólar fez o preço da erva triplicar, passando de R$ 10 para R$ 30 o quilo da camomila seca de primeira.

Para impulsionar ainda mais a fama do município, a prefeitura busca um reconhecimento que promete catapultar tanto a camomila como produto quanto o turismo local: o registro de Indicação Geográfica. Concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o selo é dado a produtos que apresentam uma qualidade única, fazendo uma distinção de seus concorrentes no mercado.

O ciclo da camomila dura cerca de cinco meses: é plantada entre abril e maio para ser colhida entre agosto e setembro. No Paraná, em 2020, foram produzidas 970,7 toneladas de camomila, gerando um Valor Bruto de Produção de R$ 23 milhões. Apesar de produzida por 17 municípios paranaenses, é na Região Metropolitana de Curitiba que ela se concentra: a região é responsável por 97,5% de toda a erva medicinal do Paraná.

A lista é liderada por Mandirituba e seguida por São José dos Pinhais e Campo do Tenente, mas também engloba outras seis cidades da Região Metropolitana de Curitiba: Lapa, Quitandinha, Fazenda Rio Grande, Campo Largo, Contenda e Araucária.


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